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Mão de Obra especializada...

Se anda difícil encontrar pedreiros ou mestre de obras adaptados às novas exigências profissionais, o mesmo acontece em níveis que vão do técnico ao ensino superior. O mercado parece ávido por engenheiros de todas as áreas: mecânicos, eletricistas, de produção e, principalmente, civis. Por ano, o País forma 23 mil engenheiros. Na Coréia, com metade da população brasileira, são formados 80 mil, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).

De acordo com estudo do Confea, se tivessem sido iniciadas todas as obras previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo no ano passado para implementar obras de infra-estrutura, o Brasil teria um déficit imediato de 20 mil engenheiros, só da área civil.

A coordenadora do Curso de Engenharia Civil da Unisc, Letícia Diesel, confirma o interesse por esses profissionais. “Existe uma percepção visível das demandas, do básico ao superior. Falta gente no gerenciamento de obras e construções de alvenarias estruturais, por exemplo”, aponta. “Sobra espaço do planejamento à execução. As empresas chegam a entrar em contato com o curso pedindo gente.”

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