O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí – Crea-PI, em parceria com o Porto do Pecem, do Crea-CE e da Capitania dos Portos de Parnaíba, elaborou e está entregando hoje (21) ao Governo do Estado uma Avaliação Técnica dos Trapiches e do Porto de Luís Correia. A Avaliação foi realizada pelo Engenheiro Civil e Professor Doutor de Portos e Engenharia Fluvial do Departamento de Engenharia Hidráulica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Consultor do Porto do Pecem, Consultor do Banco Mundial, Perito da Justiça Federal na área de Portos, Erasmo Pitombeira, além da Chefia de Fiscalização do Crea-PI e Capitania dos Portos. A avaliação foi solicitada ao Crea pelo Capitão de Fragatas e Capitão dos Portos, Comandante João Henrique Moura e teve como objetivo elaborar um Relatório Técnico que aponte a atual situação das obras do Porto, tendo em vista o longo período de paralisação e a falta de manutenção do mesmo. A visita técnica ao Porto de Luís Correia foi realizada nos dias 14 e 15 de novembro de 2007 e foram analisadas as obras executadas quando da construção dos quebra - mares e das estruturas de acostamento. O Estudo apontou que os componentes da estrutura marítima do Porto de Luis Correia se encontram em situação física de deterioração bastante acentuada, mostrando que o volume de pedras lançado com o intuito de formar uma bacia de evolução para o porto tem sofrido o ataque dos meios físicos atuantes na área. O estudo mostrou também que as estruturas de concreto aparente já executadas dentro da bacia portuária apresentam uma situação física de total processo de corrosão das barras evidenciado na estrutura do cais e do estaqueamento em construção. A análise dos profissionais mostrou também que as estruturas de concreto aparente já executadas dentro da bacia portuária apresentam uma situação física de total processo de corrosão das barras evidenciado na estrutura do cais e do estaqueamento em construção. Segundo o relatório, dentro da situação física atual do Porto de Luís Correia, considerando sua parte natural, pode-se adiantar que para se possa operá-lo e o Porto se torne viável é preciso um grande investimento, além da avaliação das reais necessidades e atividades do mesmo.