A cena se repete do Rio Grande do Sul ao Amapá. Do Pernambuco ao Acre: o cliente quer (ou precisa) contratar um arquiteto. Encontra um e pede um “rascunho”, um “croquis”, enfim, uma “idéia” do que vai ser projetado para que ele possa decidir se contrata ou não o profissional e/ou agência.
Trata-se do famoso “Estudo Preliminar”, descrito no DICIONÁRIO DO ENGENHEIRO, de Antônio Filho Neto, como a “definição das alternativas viáveis de solução arquitetônica para estabelecimento de objetivos por parte responsável pelo empreendimento”
Trata-se de um profissional trabalhando (prestando um serviço fundamental ao seu cliente) antes de ter sito contratado para isso e/ou mesmo já teno sido contratado para isso mesmo porque se o contrato é formado, o cliente aprovado o trabalho do profissional e/ou agência. E com o risco (real) de não vir a ser contratado e/ou desanimado por não ser o que o cliente esperava. Arriscando-se a perder o tempo e a energia consumidos na tarefa e/ou projeto.
Trata-se, antes de tudo, de uma das práticas mais comuns no exercício da arquitetura e da engenharia no Brasil. No Brasil inteiro, repito, para que o leitor não fique aí pensando que este é um problema regional, apenas no seu estado ou na sua cidade.